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terça-feira, 13 de abril de 2010

RESUMO - DIVERSIDADE POR DEFICIÊNCIA I: antiguidade

Tratamento dispensado aos deficientes na Grécia antiga.

Invenção da cidadania – exercício de direitos políticos (exclusões):
Mulheres.
Estrangeiros.
Escravos.
Menores.
Deficientes (excluídos do direito a vida).

Filosofia
Ruptura com a visão mítica de mundo.
Hipócrates: Primeiro filósofo a estudar a deficiência como produto de causas naturais.

Folósofos e deficiência

Platão
Abandono:
A República, Livro IV, 460 a.C – “Pegarão então os filhos dos homens superiores, e levá-los-ão para o aprisco, para junto de amas que moram à parte num bairro da cidade; os dos homens inferiores, e qualquer dos outros que seja disforme, escondê-los-ão num lugar interdito e oculto, como convém”. (GUGEL: 2007, p. 63).

Aristóteles
Eliminação:
“Quanto a rejeitar ou criar os recém-nascidos, terá de haver uma lei segundo a qual nenhuma criança disforme será criada. Com vistas a evitar o excesso de crianças, se os costumes das cidades impedem o abandono de recém-nascidos deve haver um dispositivo legal limitando a procriação. Se alguém tiver um filho contrariamente a tal dispositivo, deverá ser provocado o aborto antes que comecem as sensações e a vida”.

Legislação das cidades-estado 

Esparta:
Crianças são propriedade do Estado.
Eliminação dos “disformes” e raquíticos. Atirados do alto de um penhasco.

Atenas:
A legislação facultava ao pai o direito de matar a criança deficiente por afogamento.

 
Roma

Até o século I:
“A antiga lei das Doze Tábuas, do início da república até a metade do século V a.C., permite entre outras coisas, que o pai mate os filhos anormais” (Manacorda 1997, p.74).

A partir do século I:
Entre os ricos e nobres alguns chegaram a ser imperadores, tais como: Tiberius Claudius César Augustus Germanicus, conhecido como Imperador Cláudio I; Servius Sulpicius Galba; Aulus Vitelius. Já entre os pobres, a realidade era bem diferente, “existia em Roma um mercado especial para compra e venda de homens sem pernas ou braços, de três olhos, gigantes, anões, hermafroditas” (Durant in Silva, 1986, p. 130).

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